Amigos e familiares de Gilberto Feitosa Coelho participarão na manhã deste sábado (27) da Missa de 7º dia de seu falecimento. A missa será realizada às 10h, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Mercês.
O ex-vereador Gilberto Feitosa Coêlho faleceu na tarde do último domingo (21) às 18 horas em Jaicós em decorrência de problemas de saúde e foi sepultado na tarde de segunda-feira (22) no cemitério Campo da União, em Jaicós.
Gilberto atuou durante muitos anos como farmacêutico e por muitas décadas atendia a comunidade carente. Possuía uma grande credibilidade quando o assunto era saúde. Na cultura musical e literária era um grande incentivador. Como vereador foi atuante em vários aspectos.Gilberto foi eleito vereador nos anos de 1976, 1982, 1988 e 1992, sendo presidente da Câmara Municipal de Jaicós por 03 vezes. No ano de 2006, Gilberto Feitosa recebeu uma homenagem Da Câmara Municipal pelos relevantes serviços prestados ao Poder Legislativo a gestão do então presidente Ivo Farias de Oliveira.
Era casado com Luizinha e pai de 03 filhos, Abílio, Luciano e Zares. Ultimamente estava fisicamente frágil pela idade avançada. Gilberto tinha a política como um canal de servir, em sua vida nunca deixou de prestar seus serviços como farmacêutico prático quando era procurado.
Breves dados históricos sobre o HOMEM GILBERTO
No ano de 1924, em Jaicós – PI nasceu Gilberto Feitosa Coelho filho de Abílio Coelho de Carvalho e Maria Feitosa de Carvalho.
Em sua juventude trabalhou e estudou em Recife – PE, onde ocupou o cargo de Presidente da Defesa Civil. Tentou enveredar pela carreira da medicina. Sua deficiência auditiva o impediu de realizar este sonho, mas não lhe tirou o ardor de servir os seus conterrâneos com os conhecimentos hauridos nos bancos escolares e na prática farmacêutica. Tornou-se o “doutor” dos necessitados por anos a fio.
Não contente com os serviços que prestava resolve envolver-se na lide política. Assim é que na década de 1980 candidata-se a vereador pelo município de Jaicós. Obtém aprovação popular e exerce a vereança por cinco mandatos, em três deles atuando como Presidente daquela Casa Legislativa.
Encampou vários projetos em benefício da população entre eles, a criação da “Escola de Música Jaime Lélis” da qual muito se orgulhava e que era por assim dizer “a menina de seus olhos”.
Orgulhava-se sempre de um fato: o de ter a consciência tranqüila por haver lutado realmente em favor do povo.
Deixa sua existência não sem antes realizar o que reputava digno de todo homem: ter filhos, plantar uma árvore e escrever um livro.
Dignificou sua vida: plantou árvores, teve filhos: Zares Maria Coelho, Luciano Gil, que, com Márcia encantou seu mundo de avô com o pequeno Luigi, e Abílio, os dois últimos frutos da sua união matrimonial com Luisa Coutinho Mendes Coelho; e, ainda escreveu dois livros no qual exalta o seu povo, a história de Jaicós, neles descrevendo os homens que nela viveram, seus feitos, e onde é possível desvendar também, o quanto de crença nele havia no Deus que o criou e fecundou sua inteligência.
Morre o homem, mas a semente lançada permanece: germinará e produzirá frutos, pois, no dizer da poetisa francesa Marie Noelli: “... quando nada mais conseguirmos fazer, o bem e o belo que fizemos continuarão sem nós seu movimento”.
Da Redação
Com informações do Jornalista Ivo Farias e da Advogada Dra. Mazzarelo Lélis
Nenhum comentário:
Postar um comentário