Os moradores de Jaicós estão sofrendo há vários meses com a
falta de água no município em decorrência da grande seca pela qual passa grande
parte da Região Nordeste. Na sede do Município, a situação é alarmante, desde
que o Açude Tiririca, principal reservatório que abastecia cerca de 10 mil moradores, secou,
ficando a população sendo abastecida apenas por alguns poços tubulares.
Apesar dos esforços do Governo Municipal junto ao Governador do Estado,
para resolução do problema, a situação ainda não foi resolvida. O Prefeito
havia solicitado desde o ano de 2009, a construção de adutora da barragem de Marruás ou da barragem do Estreito,
que pudessem sanar o problema em Jaicós.
No último mês de junho, durante a
inauguração da a PI-243, que liga os municípios de Jaicós e Belém do Piauí, o Prefeito
Ozanam Barros reiterou ao Governador Wilson a Martins, a solicitação para
perfuração de oito poços tubulares e a urgência na construção de adutoras
diretamente da Barragem Poço de Marruás para Jaicós, pois além de os moradores
da zona rural estarem sofrendo com a falta de água, a cidade também está padecendo,
em virtude de ter secado o Açude Tiririca, que abastecia toda a zona urbana do
município.
Na oportunidade, o Governador relatou
que já havia incluído o projeto no plano emergencial e que as primeiras verbas seriam
destinadas à construção dessas adutoras para resolver o problema da falta de
água em Jaicós. Ressaltou que a água seria colocada direto no reservatório da
ETA (Estação de Tratamento de Água) para que seja distribuída para toda a
cidade.
Enquanto esperam uma solução, os
moradores da cidade, principalmente dos bairros mais afastados do centro,
precisam comprar água para resolverem as necessidades mais básicas da família. Para encher uma caixa d’água de 1.000 litros é
necessário desembolsar a quantia de vinte reais. A água é proveniente de três
poços tubulares de propriedade de particulares, mas com a grande demanda, não demorará
em esses poços também secarem.
Segundo Jozineto dos Reis, na cidade,
existem pelo menos cinco pessoas trabalhando com o fornecimento de água para
residências. “Em dias como esse de hoje, cada um atende uma média de quinze
residências, e com dificuldade, pois a fila de carros esperando nos poços é
enorme”, disse. A dona de casa Socorro Oliveira, moradora da Avenida Aristides
Mendes, no bairro Serranópolis, informou que compra água duas vezes por semana:
“Além de pagar para a Agespisa mensalmente, ainda precisamos ter o dinheiro
para comprar água, senão ficamos com sede”, reclamou.
A população de Jaicós já havia feito
uma manifestação em dezembro de 2011, alertando e protestando sobre a falta de
água no Município. O que se espera no momento, é que o Governo do Estado tome
providências urgentes para a resolução do problema.
Da Redação
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